Perdidos entre sinos
badaladas da dor, amor
eles seguem o caminho,
de pedras, qual for.
Cabelos e gãos, espadas na mão
e o céu, e o sol
latentes como o corte
da alma que se afogou.
Risos, tão só
quadros antigos
e no ar um som abafado
de álbum banido.
Entre um Beatles e um nó
as mão unidas
a linha vermelha
escorrendo ligeira por entre o pó.
segunda-feira, 25 de junho de 2007
terça-feira, 19 de junho de 2007
Sucumbi...riba!
Taísa sentava na segunda fila. Ouvia muito, anotava quase tudo, olhava sorrindo, comentava sempre. Ela não sabia, mas por entre os grupos formados sem formação era um assunto constante. Bela? relativo. Engraçada? para poucos. Inteligente? 'above'. Então, por que...? Of course, little god. Um dia catando um papel verde anil que servia como depósito de coca cola ouviu algo mais ou menos assim: "ai, ela é A chata. Eu, menina de chapinha no cabelo, não a aguento mais." Pooouft! Yes, yes... A chata és tu, pobre proletariada Taísa. (...) Não aguentou a pressão e aderiu ao movimento.
sexta-feira, 15 de junho de 2007
O the end III.
Sem perspectivas. Acerca de tudo. Minha dor é maior e mais forte que qualquer palavra existente. Que qualquer gesto já feito. Que qualquer dor já sentida. E a ajuda nunca chegará.
O the end II.
Que tal uma máquina do tempo para voltar a infância? Peter Pan, me resgate e leve para a Terra do Nunca.
O the end.
Acabou. Tudo caiu, tudo se foi. Acabou. E aquela folha antes alegre que voava leve levada pelo vento secou. O outono e a primavera já estão longe. O frio seco e dolorido penetra como uma faca pontuda aqui dentro. Eu choro. Aquela garota que gostava tanto de cantar cresceu. Tornou-se dura, apática, sem sentido. Por favor, eu preciso de um antídoto contra essa doença que se chama vida.
domingo, 10 de junho de 2007
Perda
Poupa teus abraços e beijos.
Não os distribua assim.
Minha boca ainda clama por eles.
O meu corpo ainda se move contente
quando perto do teu.
Mas poupa teus abraços e beijos.
Que tua vontade vale mais que a minha,
Que o teu desejo fugiu antes do meu.
De nada adianta eu morrer por ti
se tu, teu corpo, tua alma, tua mente
já não são mais meus.
Não os distribua assim.
Minha boca ainda clama por eles.
O meu corpo ainda se move contente
quando perto do teu.
Mas poupa teus abraços e beijos.
Que tua vontade vale mais que a minha,
Que o teu desejo fugiu antes do meu.
De nada adianta eu morrer por ti
se tu, teu corpo, tua alma, tua mente
já não são mais meus.
Nada nem ninguém.
Tudo é permitido aqui. Inclusive mentir sobre permissões.
Tenho o direito de não ser ninguém, o que sou.
E o caminho que se tornava escuro desapareceu.
Tenho o direito de não ser ninguém, o que sou.
E o caminho que se tornava escuro desapareceu.
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