domingo, 16 de setembro de 2007

A vidraça

Tempestade na janela.
E batiam fortes as gotículas.
Solidão que engasga o tempo,
amortece a dor que corrói,
e no fim... culmina com um soluço trôpego de cão sem dono.
E se o fim, por mero descuido, não chega?
Gotículas na janela.
Raios de tempestade eternizada.
Morte do vago acaso, menina.
Acaso esse chamado amor.

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